A gráfica e o meio ambiente — a busca por uma sociedade sustentável

O nível de desenvolvimento de nossa sociedade vem gerando recursos materiais diversos para uma parcela cada vez maior da população mundial.

Porém, nesse processo, estamos explorando de forma predatória os recursos naturais do planeta.

Se pensarmos de forma global, veremos que a humanidade está conseguindo reduzir proporcionalmente a falta de recursos para suprir necessidades básicas das pessoas – hoje, por exemplo, temos mais pessoas morrendo por problemas de saúde relacionados à obesidade do que de fome (1).

Mas, ao mesmo tempo, para mantermos nossa economia em tal estágio e dinamismo, com crescimento constante, estamos degradando o meio ambiente para a extração de riquezas naturais.

 



Assim, é mais do que hora de pensarmos, todos nós, em como lidar com a questão ambiental. Trata-se não somente de nossa sobrevivência, mas também de nossa responsabilidade para com as outras formas de vida que coabitam conosco o planeta.


 

Neste nosso novo artigo, A gráfica e meio ambiente, vamos falar um pouco sobre nosso futuro no planeta e sobre nossa responsabilidade na exploração dos recursos de nosso meio ambiente.

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Leia neste artigo A gráfica e meio ambiente — a busca por uma sociedade sustentável:

  As exigências de uma sociedade global mais consciente
  Setores industriais: a gráfica e o meio ambiente
  O que está sendo feito hoje?
  Quando uma gráfica é sustentável?
  A responsabilidade de todos
  A Colorsystem é uma gráfica com responsabilidade ambiental?

 


O planeta: as exigências de uma sociedade global mais consciente

 

O acesso às riquezas na sociedade moderna não se restringe a supérfluos, a produtos descartáveis de luxo e consumo fútil. Nossa cultura, nossa economia inegavelmente vigorosa, produz tecnologia e bens que permitem incrementos na saúde pública, educação, cultura etc. 

As lutas sociais e políticas de hoje — tanto à esquerda como à direita — se concentram não na ruptura desse quadro produtivo, mas na criação de recursos para a inclusão de grupos de pessoas excluídas desse cenário.

Um cidadão comum de um país razoavelmente desenvolvido tem uma vida mais abastada do que a de um rei da Idade Média.

Mas, para manter essa estrutura operante e em crescimento, estamos degradando o planeta.

Segundo estudos do Fórum Econômico Mundial de Davos, o uso do plástico no mundo aumentou 20 vezes nos últimos 50 anos (e, pior ainda, acredita-se que duplique nos próximos 20 anos).

 


 

Segundo o estudo, em 2050 poderá haver, em peso, mais plástico nos oceanos do que peixes.

 


 

Ou seja, estamos num ponto em que não é mais possível adiar nossas escolhas quanto ao que fazemos por aqui, em nosso planeta. E, de fato, é cada vez maior o número de consumidores que fazem suas escolhas de compra levando em consideração o quanto determinado produto, marca ou indústria respeitam a saúde do meio ambiente.

A vantagem dessa pressão popular é que as empresas que possuem estratégias de marketing consistentes, que investem no valor de suas marcas e produtos, passaram a incluir o cuidado com a ecologia como parte integrante de suas ações.

Afinal, quem não prefere comprar um produto que, em todo seu processo de industrialização, revele responsabilidade com os recursos naturais? Quem pode negar que ao menos não é influenciado por uma informação em uma embalagem que afirme que tal produto preze por cuidados com o meio ambiente?

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Tal compromisso ambiental será cada vez mais exigido pela sociedade. E vem se tornando obrigatório para qualquer empresa que queira sobreviver no mercado no longo prazo.

Setores industriais: a gráfica e o meio ambiente

 

As indústrias gráficas (assim como outros setores produtivos no Brasil e no mundo) vêm progressivamente se dando conta da importância inadiável da proteção de nosso meio ambiente. Tanto por questões de sobrevivência no mercado como por questões de consciência.

E, por sua significativa participação no mercado do país — cerca de 3% do PIB industrial — é de maior importância o engajamento do maior número possível de empresas do setor gráfico na questão ambiental.

Ou seja, as gráficas, grande consumidoras de papéis, tintas e substratos, são responsáveis por uma quantidade considerável de resíduos e efluentes.

O que está sendo feito hoje?

 

De nada adianta a sociedade ou um setor produtivo se dar conta de suas responsabilidades apenas quando uma tragédia ambiental ocorre.

Precisamos buscar salvar nosso planeta no dia a dia, com atitudes e posturas responsáveis e conscientes, sem delegarmos a solução exclusiva do problema ao governo.

Por isso empresas — ao menos as responsáveis — adotam práticas visando a sustentabilidade.

Essas empresas cuidam da origem de suas matérias primas, dos fatores que envolvem a manufatura de seus produtos, dos insumos diversos, de seus descartes etc. Algumas, inclusive, têm ações de recuperação de áreas contaminadas.

E o setor das gráficas? O que dizer sobre a gráfica e meio ambiente?

Devido ao uso que fazem de papel e tintas, além de outros produtos químicos, as gráficas precisam ser, com razão, empresas conscientes, que busquem constantemente o conhecimento e a prática, a ação e a tecnologia, mais responsáveis para com o planeta.

Quando uma gráfica é sustentável?

 

Sustentabilidade significa a capacidade de um indivíduo ou grupo de se manter num ambiente sem causar impactos negativos.

Ou seja, por sustentabilidade entende-se não apenas a questão da poluição, mas também o uso inteligente dos recursos naturais do planeta, preservando-os para as gerações futuras.

Em específico quanto ao setor — a gráfica e o meio ambiente — existem diversos recursos, estratégias, protocolos e técnicas na busca de uma atuação visando a sustentabilidade.

De um modo geral, podemos apontar as principais:

Controle de químicos – as tintas

Evidentemente as gráficas usam grande quantidade de tinta para produzirem impressos. Assim, é importante que essas tintas não possuam em sua formulação componentes danosos ao meio ambiente, pois alguns desses impressos acabam sendo descartados na natureza, carregando consigo tais elementos tóxicos.

Como exemplo, podemos lembrar que muitas tintas traziam chumbo em sua composição, um elemento danoso se descartado no meio ambiente.

Descarte – químicos e resíduos diversos

Além das tintas, uma gráfica trabalha com produtos químicos. São vernizes, soluções diversas, silicones, aditivos, solventes etc. E uma gráfica também gera, em sua produção industrial, efluentes líquidos variados, compostos orgânicos voláteis, resíduos de estopa e de algodão, aparas de papéis e afins.

Portanto, o descarte de todos esses materiais deve imprescindivelmente ser feito de modo correto, nos locais reservados para essa finalidade e respeitando os mais eficazes protocolos ambientais aplicados no mundo.

Reciclagem

Uma gráfica pode, e deve, reutilizar rejeitos e materiais diversos sempre que possível.

Uso de papéis produzidos com madeiras certificadas

Atualmente existem órgãos de controle que fiscalizam a origem da madeira utilizada na produção de papéis. Eles monitoram a sustentabilidade das áreas de plantio, buscando evitar o desmatamento e ações predatórias. Também certificam os papéis que atendem a esses requisitos.

Assim, com a validação desses órgãos, uma gráfica ecologicamente consciente tem como saber quais são os papéis certificados, podendo fazer suas compras com garantia de responsabilidade ambiental.

Outros cuidados que se referem não apenas às gráficas, mas a quase todas as indústrias, também podem ser lembrados:

Economia de energia

Máquinas com manutenção em dia trabalham com mais eficiência, poupando o consumo energético.

O uso de lâmpadas LED, mais econômicas e duráveis, também consomem menos energia.

Resíduos dos funcionários

Além do descarte de produtos oriundos do parque gráfico, existe o lixo produzido pelos trabalhadores. São copos plásticos, papéis, sacolas, garrafas etc.

Uma empresa pode incentivar sua equipe a utilizar com mais inteligência os materiais disponíveis, evitando desperdícios, orientando-os quanto ao uso de utensílios que não sejam descartáveis, como copos de vidro ao invés dos de plástico.

Responsabilidade de todos

 

Apesar de alguns grupos ainda afirmarem que o impacto da atividade humana no meio ambiente não é tão nocivo quanto parece, estudos científicos apontam cada vez mais objetivamente que nossa crescente ação no planeta, nos mais diversos setores, trazem consequências drásticas à sustentabilidade.

O aquecimento global é uma dessas consequências. Embora alguns ainda neguem sua existência ou dimensão, o aquecimento global tem sido cientificamente atestado por estudos acadêmicos respeitados no mundo. E suas consequências podem ser catastróficas e, o pior, imprevisíveis, gerando danos ambientais numa sequência de fatos em cadeia a princípio silenciosos.

 


 

Portanto, podemos ser pegos de surpresa e, então, ser tarde demais para fazermos algo que mude a situação.

 


 

E, como já dissemos no começo desse artigo, no estágio atual de nossa sociedade, no desenvolvimento econômico em que nossas sociedades se encontram, parece difícil, senão impossível, frearmos o nível de consumo da sociedade para diminuir o prejuízo que causamos ao planeta.

Então o melhor que temos a fazer — ao menor por enquanto — é usarmos nossa inteligência para cuidar do ambiente o máximo que podemos. E a melhor ferramenta para isso é a conscientização. Afinal não será um único setor da sociedade, nem o governo, que irá solucionar magicamente o problema.

Todos precisamos, caso queiramos deixar um planeta habitável para futuras gerações, nos informar. E, claro, adotar atitudes responsáveis.

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A indústria gráfica, indispensável como geradora e fomentadora de recursos e riquezas na economia de mercado, pode — e deve — fazer sua parte na proteção ambiental. 

Para isso, seus diretores, trabalhadores, fornecedores, profissionais e colaboradores precisam, claro, adotar práticas que visem a sustentabilidade.

Mas precisam também dar o exemplo e, além disso, usar seus recursos de comunicação para divulgar ao mercado e à sociedade a responsabilidade ambiental.

Precisamos todos invocar a responsabilidade social das pessoas e empresas, buscar a maturidade de uma atividade empresarial e cidadã mais responsável, divulgar a consciência ambiental.

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Assim nós, da Colorsystem, esperamos que este artigo — a gráfica e o meio ambiente — não seja apenas uma ferramenta de nosso marketing. Esperamos que ele possa ajudar a divulgar a causa da sustentabilidade, uma causa da qual depende a nossa sobrevivência. 

Aliás, não é só de nossa sobrevivência que estamos tratando, mas também a de outras formas de vida que compartilham conosco o planeta.

A Colorsystem é uma gráfica com responsabilidade ambiental?

Cuidado e respeito com o meio ambiente: essa é a nossa natureza.

 

A Colorsystem, desde sua criação, atua alinhada com práticas ecologicamente conscientes.
A gráfica é licenciada pela CETESB, possui CADRI (Certificação de Destinação de Resíduos Industriais) e mantém parcerias com empresas certificadas para a coleta e adequação descarte de resíduos.

Em sua produção, usa chapas com menor necessidade de processamentos químicos danosos, como a Kodak Sonora®, o que gera melhores resultados de impressão sem a necessidade de revelador químico.

a gráfica e o meio ambiente - FSCA Colorsystem também preza pela sustentabilidade dos papéis que utiliza. Essa preocupação é atestada pela certificação FSC®clique aqui e conheça —, uma garantia de que os papéis são produzidos a partir de madeiras provenientes de florestas de manejo ambiental responsável.

As tintas utilizadas são fabricadas à base de óleo vegetal, matéria prima com fonte renovável.

 

 


(1) Pesquisa realizada pela Global Health Burden, ligada à OMS — Organização Mundial de Saúde. Saiba mais aqui

 

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