Valorize seus projetos usando a flexografia

Você sabe o que é flexografia? Já usou esse processo gráfico que cresce no mercado a cada dia?


No seu dia a dia você provavelmente manuseia diversos produtos impressos com essa técnica. Ou ainda é possível que, em sua empresa, mesmo não tendo parado para pensar a respeito por ter delegado algumas das decisões de compra para os profissionais responsáveis, você já tenha usado em seus projetos a flexografia, ou a “flexo”, como parte do pessoal da área de indústria gráfica gosta de chamá-la.

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Neste artigo vamos falar da flexografia, um processo que, com notáveis melhorias tecnológicas, vem ganhando espaço no mercado. Seus avanços em termos de qualidade e de opções vem permitindo que substitua a rotogravura e a offset em projetos que usavam somente esses dois tipos de impressão.

Portanto queremos ajudá-lo a conhecer melhor esse processo gráfico que oferece alta qualidade e custos muitas vezes diferenciados, e que ainda permite amplo uso de materiais sustentáveis. Vamos detalhar esse método de impressão e dar algumas sugestões para o planejamento de projetos, além de mostrar aspectos do processo flexográfico em comparação com outras técnicas.

 


 

Você sabia que o Brasil possui reconhecida qualidade no setor, estando entre os melhores do mundo? Que em flexografia o país oferece qualidade comparada à da Europa e EUA? Ou, como alguns afirmam, uma qualidade até maior?

 


 

Neste artigo falaremos sobre:

  O que é flexografia
  Sobre a história da flexografia
  Quando usar
  Quais os tipos de materiais em que se usa o processo
  Planejamento para flexografia
  A importância do conhecimento sobre a técnica 
  Como usar
  Concluindo

 


O que é flexografia? Como ela funciona?

 

Como o próprio nome sugere, a flexografia é um processo de impressão que utiliza uma chapa de borracha (ou fotopolímero), ou seja, uma matriz flexível. Nessa matriz, ou clichê de borracha, a imagem a ser impressa fica em alto relevo — por isso a flexografia é uma forma de impressão relevográfica. Para ilustrar seu funcionamento, o clichê flexível (a chapa em relevo) usado no processo pode ser associado a ideia de carimbo.

Uma das vantagens do sistema é a flexibilidade de impressão em suportes variados, com diferentes superfícies e densidades. Entre os exemplos de aplicações mais usuais estão filmes plásticos e papéis, usados para etiquetas, faixas promocionais, embalagens diversas, copos descartáveis, sacolas e brindes, entre outros.

Outra vantagem é que, ao usar tintas líquidas à base de solventes ou mesmo água — curadas por luz UV (ultravioleta) ou EB (Electron Beam) —, a flexografia oferece secagem rápida se comparada ao demais processos de impressão. Assim, além de não haver a necessidade de muita espera pela secagem, essa característica praticamente elimina os riscos de a impressão borrar.

Para entender melhor: um pouco da história da flexografia

 

Por falta de registros históricos amplamente aceitos, não se pode afirmar com certeza onde teria surgido a flexografia. Por um lado, os ingleses dizem possuir documentos que atestam a origem do processo no final do século XIX, tendo sido ele desenvolvido pela sociedade comercial britânica Bibby, Barons & Sons Ltda; por outro lado, os norte-americanos mostram registros que apontam o surgimento do processo em suas terras no ano de 1860.

De qualquer modo, a princípio, a tinta utilizada em flexografia era feita com pigmentos de anilina com álcool, uma tecnologia hoje considerada rudimentar, visto que oferecia resultados de impressão bastante ruins se comparados aos atuais.

Por esse motivo, a flexografia primeiramente foi chamada por muitos de impressão em anilina. Entretanto, a partir dos anos 50 do século XX, com o amplo desenvolvimento das tintas, quando elas ganharam maior gama de pigmentos, o processo, deixando definitivamente para trás seu passado associado à anilina, passou a ser conhecido como flexografia.

Com o passar dos anos, a tecnologia evoluiu consideravelmente. Vale também lembrar que, inicialmente, os clichês eram entalhados manualmente, ou então feitos em formas de zinco e baquelite. Hoje em dia, eles são compostos de fotopolímero e a gravação ocorre com diferentes e avançados métodos.

Todas essas mudanças possibilitam maior qualidade nas impressões, além de reduzir perdas e o tempo necessário para ajustes durante a execução de projetos.

Para se obter o melhor resultado em flexografia, é fundamental um bom planejamento. Mais adiante, apresentaremos algumas dicas sobre como controlar o processo e aproveitar as novas tecnologias para otimizar o uso da flexografia em seus impressos.

 

Quando usar flexografia

 

A flexografia, com os avanços tecnológicos, vem se tornando cada vez mais um processo de impressão versátil.

Inclusive é bom ressaltar que uma de suas vantagens é a capacidade de impressão sobre grande variedade de substratos.

Devido à utilização de tintas fluidas, de base líquida ou de solventes voláteis, a secagem é rápida, permitindo a facilidade de impressão em materiais não porosos, como os poliolefínicos e metálicos. Os avanços na aplicação e secagem de tintas por cura (secagem) UV e por radiação permitem ainda maior versatilidade no uso de substratos.

Entre os materiais que podem ser usados na flexografia, temos os polímeros e poliolefínicos, materiais com aspereza e rugosidade devido à grande quantidade de fibras que possuem, como o papel kraft, os lisos, calandrados, couchê, papelão ondulado, tecidos, sintéticos, folhas metálicos e outros afins.

 


 

A flexografia vem crescendo em diversos setores, com uso principalmente em plástico, papel, papel-cartão e papelão ondulado.

 


 

A flexografia também possibilita impressão em grande variedade de formatos, podendo ser usada em desde pequenas embalagens (com poucos centímetros de comprimento) até em grandes sacarias com até 2,5 metros.

 

Em que tipo de materiais se usa a flexografia?

 

A flexografia, como já dissemos, com sua notável evolução tecnológica e a consequente melhoria de qualidade recente, hoje mostra-se como ótima opção para impressão de ampla gama de produtos, sendo aplicada em projetos até então restritos à rotogravura e offset.

Por exemplo, embalagens de alta qualidade, antes destinadas à rotogravura, hoje são impressas também em flexografia. Rótulos e etiquetas, em muitos casos em que, por exigências técnicas e de qualidade, eram impressas em offset e serigrafia, migraram para a flexografia. E seu uso em caixas de papelão ondulado continua crescendo.

Dentre os produtos que recebem impressão flexográfica, podemos citar:

  • embalagens flexíveis;
  • etiquetas, rótulos, tags;
  • embalagens de transporte em papel ou plástico;
  • caixas de papelão ondulado;
  • pisos cerâmicos;
  • papéis decorativos, para presentes ou embrulhos;
  • papéis de parede;
  • impressos de segurança e autenticidade, como etiquetas e selos;
  • cartuchos e peças em papel cartão;
  • embalagens de alimentos.

A flexografia também é bastante usada em materiais decorativos, TNT, tecidos em geral, fórmica e bens duráveis.

 

Como usar a flexografia: planejamento

 

A flexografia, justamente devido à sua ampla flexibilidade de aplicações, é um processo que apresenta muitas variáveis. Por isso é preciso contar com profissionais qualificados e o conhecimento necessário a respeito da técnica, para que seja possível converter projetos em realidade. É fundamental que haja atenção a todos os detalhes, bem como às condições de trabalho.

Como em qualquer projeto, a primeira atitude é definir o que se espera do trabalho e qual seu objetivo. Em seguida, pode-se avançar para o planejamento, envolvendo todos os profissionais envolvidos no projeto e em sua execução. 

É na fase do planejamento que se estuda as etapas da produção e também se avalia o que é possível melhorar ao longo do processo.

Durante essa fase de planejamento, ou mesmo antes, é extremamente aconselhável que se converse com a gráfica. Somente assim é possível a criação de uma parceria que, com a aplicação dos recursos adequados para o projeto, possibilite uma produção gráfica de altíssima qualidade.

A Colorsystem — uma das gráficas no país que oferecem flexografia de alto padrão — disponibiliza profissionais para ajudá-lo no planejamento adequado para que seu projeto alcance o resultado almejado.

 


 

Quer viabilizar seu projeto em flexografia?

Nossa equipe está pronta para ajudá-lo. É só preencher os campos abaixo e aguardar o contato de um consultor especialista em flexografia.

 


Designers e profissionais envolvidos no projeto precisam conhecer a flexografia

 

Os designers responsáveis por qualquer projeto gráfico que tenha como objetivo final a impressão flexográfica precisam conhecer essa técnica, ao menos superficialmente, para que consigam atender às especificações técnicas exigidas. 

É comum que gráficas recebam artes inadequadas para flexografia, com a fonte menor que o mínimo aceitável, por exemplo, ou então com linhas muito finas, que não aparecem de forma adequada no final.

Para que esse tipo de problema seja amenizado, o projeto deve ser todo padronizado, desde a elaboração da arte, que já deve levar em consideração algumas características específicas do processo flexográfico.

O departamento, estúdio ou profissional de design tem essa orientação para a criação do projeto como uma de suas funções. Essa responsabilidade não diz respeito somente à arte em si, mas a todo o processo desde seu desenvolvimento até a recepção das impressões finais pelo cliente. Ou seja, também os profissionais de design devem estar preparados para as peculiaridades do processo flexográfico durante a execução do projeto, desde a concepção até a finalização. Cabe aos designers, também, zelar pela qualidade, velocidade e redução de custos na produção.

 

Como usar a flexografia? Orientações básicas

 

Projetos/arquivos

A referência de padrão de impressão no mercado atualmente é o offset, por isso é comum que os arquivos digitais que chegam às gráficas estejam confeccionados com esse tipo de impressão em mente. Isso acaba ocasionando, por exemplo, problemas como o envio de layouts confeccionados com fontes em tamanho menor e linhas finas demais para um projeto em flexografia.

Para que eventuais problemas técnicos sejam contornados, oriente a equipe envolvida no projeto a falar com a gráfica que irá produzir o material e solicite as orientações necessárias.

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Pré-impressão

É na fase da pré-impressão que detalhes fundamentais, a começar pelo tratamento de imagem, são definidos. Nessa etapa, é importante contar com um bom fornecedor, que não se limite a gravar clichês, fechar arquivos sem maiores preocupações.

Hoje em dia, bons fornecedores prestam um serviço mais completo, se envolvem mais com os projetos, podendo até contribuir no controle de todo o processo.

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As cores

Ao enviar o arquivo para impressão, é importante ter uma referência de cores confiável. Pode ser, por exemplo, uma escala Pantone, ou um arquivo composto por CMYK.

Avanços nas tecnologias utilizadas, como na gravação de clichês e nas próprias tintas, contribuem para que problemas de cor sejam cada vez mais contornados.

A melhor forma de se obter uma referência adequada de cores é uma boa pré-impressão, que seja de fato equivalente à impressão em suas características. Mesmo porque é através da pré-impressão que se pode perceber algumas dificuldades e pensar em melhorias no processo da impressão final.

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Retícula e lineaturas: aspectos a considerar

A qualidade do impresso em papel e papelão ondulado, por exemplo, é impactada pela retícula por exigir alta quantidade de tinta. Por essa razão, são utilizados com baixas lineaturas, ou seja, com menos linhas de pontos de retícula por unidade de medida. Em cada situação, é preciso identificar a melhor lineatura a se aplicar.

A retícula é um impactante para a qualidade do impresso. Hoje existem formas de aumentar a resolução da gravação digital, com tecnologias de gravação de clichês em que os pontos de retículas com melhor definição são gravados e diminuem o impacto dos pontos na impressão. Dessa forma, a aparência do impresso é de lineatura mais alta do que a que foi de fato utilizada no processo.

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Substratos e a cor final

Como já dissemos, um dos fatores que caracterizam a flexografia é a sua polivalência, sua capacidade de ser usada em diversos tipos de superfícies e substratos. Portanto, com essa abrangência de usabilidade, é importante se atentar sempre ao suporte material onde ocorrerá a impressão, pois isso vai influenciar o resultado. Ou seja, quando o substrato não é branco ou transparente, é preciso considerar a influência da cor do material quando combinada às tintas aplicadas na impressão. Para contornar o problema, uma estratégia muito usada é a aplicação de um calço de branco, que neutraliza a cor do substrato para permitir a impressão da cor exata, conforme o projeto.

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Outros detalhes e orientações básicas para o uso da flexografia podem ser ainda citados, como: a separação das cores, outras particularidades da retícula a ser usada etc.

Por isso, diante das especificidades da flexografia, o indicado é contar com as orientações técnicas e profissionais de sua gráfica. A Colorsystem disponibiliza consultores aptos para lhe oferecer todo o tipo de suporte. Fale conosco.

 

Novas tecnologias e a relação custo-benefício

 

É constante o aprimoramento das tecnologias para impressão flexográfica. Os avanços vão desde máquinas e tintas até softwares, insumos e periféricos. No entanto, sua utilização exige capacitação e planejamento, para que não haja prejuízos devido a erros durante o processo. Portanto, planejamento é fundamental e seguir todas as etapas descritas acima certamente fará toda a diferença.

Na Colorsystem, há investimentos constantes em material qualificado e no pessoal, e os processos são produzidos em equipamentos de última geração. Mais do que oferecer qualidade em impressão, o esforço maior é para entender exatamente o que cada cliente necessita.

É por isso que a Colorsystem vem crescendo e atendendo cada vez mais a grandes empresas e agências publicitárias do mercado, inclusive com impressões flexográficas.

 

Concluindo

 

O processo gráfico é sempre complexo, independente da tecnologia ou do método utilizado. No caso da flexografia, porém, o número de variáveis é ainda maior. No entanto, os resultados podem ser excelentes, se houver um planejamento adequado para o projeto e um controle impecável do processo da cadeia de impressão, desde a concepção do projeto até o produto final.

O cuidado com as cores, principalmente nas provas e na pré-impressão, é fundamental para que o cliente tenha como referência algo equivalente ao que deve ser o resultado final das impressões. A decepção pode ser grande, caso a pré-impressão tenha qualidade final superior à final.

As tecnologias para impressão flexográfica vêm evoluindo em todos seus aspectos e características técnicas. Seus pontos negativos são cada vez mais amenizados por tais avanços. As novidades contribuem para um resultado cada vez mais impecável e possibilitam projetos cada vez mais arrojados e criativos.

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Lembre-se!

Nossa equipe está pronta para ajudá-lo em seu projeto. É só preencher os campos abaixo e aguardar o contato de um consultor especialista em flexografia.

 

 


Referências e imagens:

— Máquina antiga para impressão flexográfica — Flexototal —  http://flexografiatotal.blogspot.com/2016/02/dados-variaveis-e-flexografia.html
- Projeto Dolce — Kaskus —  https://www.kaskus.co.id/thread/59e57d2c98e31bd4638b4568/design-packaging-yang-bikin-anda-mangappp/ 
- Clichê / matriz impressão flexográfica — Flexomagazine — http://flexomagazine.blogspot.com/2010/08/variaveis-flexo.html 

 

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