As telas estão em toda parte, no nosso quarto, sala, escritórios, ruas, carros e até mesmo na palma da mão. São computadores, tablets, smartphones, e‑readers, paineis publicitários, smartwatches.
E as novidades não param de surgir, como o recém-lançado Apple Vision Pro, um dispositivo de “realidade mista”, um modelo de óculos que, cobrindo todo o campo de visão, integra o ambiente externo com o mundo digital.
Neste novo cenário tecnológico, a maior parte de nossas atividades, do trabalho ao lazer, são feitas diante de telas.
Com a leitura não seria diferente. Hoje vestibulandos passam horas se preparando para a prova pelo celular, acadêmicos percorrem textos densos em dispositivos digitais, leitores vorazes e literatos consomem páginas de ficção em um Kindle ou afim.
Vivemos numa época em que zilhões de palavras brilham em telas luminosas, diante das quais passamos uma parte cada vez maior de nossos dias.
Acredita-se que nunca se leu tanto como em nossa era.
Entretanto, toda essa tecnologia e novos hábitos levantam uma questão que vem ganhando corpo: toda essa quantidade de informação assimilada via dispositivos eletrônicos propicia uma leitura de qualidade, imersão e compreensão?
Nesse debate, especialistas vêm discutindo se a leitura digital pode substituir a realizada no papel, através das páginas impressas de nossos bons e velhos livros.
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Neste artigo, traçaremos um paralelo entre as duas formas de leitura, digital e impressa, trazendo as semelhanças, diferenças, vantagens e desvantagens de cada uma delas.
Leia em “Livro impresso ou digital? Vejas as vantagens e desvantagens de cada formato”:
— O começo de tudo
— A leitura hoje em dia
— Vantagens dos livros digitais
— Vantagens dos livros físicos
— Afinal, é melhor ler um livro impresso ou digital?
— O futuro pertence ao livro digital ou físico?
— A impressão de livros na Colorsystem
O começo de tudo
A escrita é uma das conquistas da humanidade que mais mudou a face do mundo. E a evolução de suas formas, o modo como foi e é executada, é resultado direto de avanços tecnológicos, culturais e sociais.
A princípio, a escrita era feita manualmente em tabuletas de argila, papiros e pergaminhos, formas que exigiam técnicas individuais e recursos específicos, num processo lento e custoso.
Isso mudou drasticamente no século XV, com a invenção da imprensa de tipos móveis por Gutenberg.
A invenção revolucionou o acesso à informação, fazendo com que livros, até então copiados um a um à mão por escribas, agora fossem impressos em escala e se tornassem acessíveis à população, uma novidade que partiu da Europa e rapidamente tomou o mundo (saiba mais aqui).
A tecnologia mudando a cultura:
O primeiro livro produzido com o sistema de tipos móveis foi a chamada Bíblia de Gutenberg. Foi impressa em 1455 e evidentemente é considerada como uma das principais obras da história da impressão.
A influência da Bíblia de Gutenberg foi significativa a ponto de ter impacto na criação do protestantismo. Antes da imprensa de tipos móveis, as cópias da Bíblia eram manuscritas e escassas, restritas a poucos.
Depois da invenção de Gutenberg, a Bíblia passou a ser acessível a um público amplo, permitindo que as pessoas a lessem e compreendessem de modos diferentes à interpretação dominante, estabelecida pela igreja, o que impulsionou novos e contestadores movimentos religiosos, como o protestantismo.
A leitura hoje em dia
Com os desenvolvimentos computacionais surgidos principalmente no final do século XX, vimos uma explosão de novidades em tecnologia digital.
Foram saltos tecnológicos que viabilizaram os computadores e processadores de texto, permitiram a criação e popularização da internet, além do desenvolvimento de dispositivos eletrônicos portáteis.
E, assim, chegamos à época atual, em que muitos de nós passam a maior parte do dia diante de uma tela, lendo e recebendo uma enorme quantidade de informação de todo o tipo e formato, com movimento, brilho e cores.
É o fim do livro?
Ao contrário do que possa parecer num primeiro momento, a leitura em livros físicos não só persiste, mas continua a desempenhar um papel significativo na vida de pessoas em todo o mundo.
E mais, alguns dados surpreendem ao indicar, em alguns nichos, uma crescente preferência pela leitura em papel.
Segundo uma pesquisa feita pela Two Sides em 2023 — o estudo Trend Tracker Survey, realizado com mais 10 mil pessoas em 16 países (no Brasil foram ouvidas mil pessoas) — 64% dos leitores brasileiros afirmam preferir a leitura de livros impressos. Os dados mostram um avanço quando comparados a 2021, quando apenas 37% dizia preferir os livros em papel.
Já no setor dos veículos de comunicação, embora prevaleça a leitura nos dispositivos eletrônicos, o percentual de pessoas que diz dar preferência à leitura em papel mais do que dobrou recentemente (de 17% em 2021, para 35% em 2023).
Em contrapartida, 73% dos entrevistados diz pretender ler mais notícias online no futuro, talvez motivados pelo mais fácil acesso a elas pelo meio digital.
Segundo Manoel Manteigas, diretor técnico de Two Sides Brasil, parte da rejeição ao meio digital online pode estar relacionada ao aumento da propaganda digital, com anúncios invasivos que interrompem a leitura (39% das pessoas dizem fazer o possível para bloquear ou evitar os anúncios online).
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Num cenário tão dinâmico, os dados não nos permitem ter uma visão clara do quanto cada tipo de leitura é realizado hoje em dia.
Sabemos que a leitura em dispositivos digitais ainda tem muito a crescer, enquanto que a leitura em papel deve se manter valorizada e até mesmo preferida por muitos.
O fato é que cada uma delas tem suas vantagens e desvantagens.
Vamos a elas:
Vantagens dos livros digitais
Surgidos na rapidez do avanço tecnológico moderno, os livros digitais tem como característica marcante a velocidade de acesso a conteúdos diversos. Com um Kindle, por exemplo, pode-se em menos de um minuto pesquisar, comprar e fazer o upload de um livro completo.
Outro traço de destaque nos dispositivos digitais é a sua interatividade. O texto pode trazer links com mais informações, elementos gráficos variados e abrir acesso a uma gama de conteúdo que vão enriquecer o conteúdo original.
Embora ainda não aceito por todos os leitores, a leitura digital e seus dispositivos eletrônicos oferecem outras vantagens em relação à leitura em papel impresso.
Vamos ver algumas delas:
Maior inclusão e acessibilidade
Os livros digitais têm a vantagem de permitir a customização das configurações visuais dos elementos expostos na tela, de sua interface.
Assim, é possível mudar tipo e tamanho da letra, cor da tela, nível de brilho etc.
Esses recursos facilitam a leitura para quem não consegue se familiarizar com os livros impressos, além de ampliar a acessibilidade para pessoas com deficiências visuais.
Além disso, livros digitais podem ser integrados à inteligência artificial, aumentando a gama de recursos via acesso à tecnologia, como o uso de softwares que realizam leitura em voz alta, tornando-os inclusivos até mesmo para pessoas cegas.
Outra vantagem é que, com a tela iluminada, um dispositivo digital permite que você leia em praticamente qualquer lugar ou situação, independente da iluminação externa, como num quarto escuro.
Possibilidade de leitura de vários livros ao mesmo tempo
Um arquivo de dados de texto para leitura em dispositivos digitais não costuma ocupar muito espaço.
Para se ter uma ideia, o Kindle Paperwhite mais simples possui capacidade de armazenamento de 4 GB, podendo armazenar milhares de livros eletrônicos!
Para leitores que costumam variar entre um e outro livro, lendo mais de um ao mesmo tempo, isso é uma grande vantagem. Também é muito útil para materiais de estudo, que vão sendo consultados conforme a necessidade.
Esse recurso não é exclusivo de e‑readers. Existem hoje à disposição muitos softwares para leitura de arquivos no formato EPUB (Electronic Publication), o mais utilizado hoje para livros digitais, que podem ser instalados em tablets e celulares.
Esses softwares possuem recursos de organização de títulos, marcadores de leitura etc. que facilitam a organização.
São fáceis de transportar e ocupam menos espaço
Podendo ser lidos através da grande maioria dos dispositivos eletrônicos (celulares, tablets, computadores, e‑readers etc.), os e‑books são fáceis de transportar, cabendo num bolso.
Mais leves que livros comuns, são práticos e facilitam a vida principalmente de quem lê muito, como os estudantes universitários.
Precisam de menos espaço
Como em um dispositivo muitos livros podem ser armazenados, os e‑books ocupam muito menos espaço.
Imagine o quanto de espaço você precisaria para colocar 100 livros em uma estante em comparação com o quanto você precisa para guardar um tablet, por exemplo.
Maior durabilidade
Os dispositivos para a leitura precisam ser trocados de tempos em tempos, mas os livros digitais, constituídos por dados computacionais, não estragam.
Mesmo que seu celular se torne obsoleto e lento, você poderá transferir seus e‑books para seu novo aparelho.
Essa característica, além da necessidade de menos espaço de armazenamento, se mostra como uma vantagem especial para bibliotecas, sendo uma alternativa que reduz custos de preservação, estocagem e manuseio.
Integração
Os dispositivos digitais agregam a um e‑book algumas opções extras de funcionalidades.
Em um aparelho, você pode consultar um termo, um nome, diretamente no Wikipédia, no ChatGPT ou onde quiser via internet. Também pode marcar trechos e incluir anotações. Dicionários podem ser consultados com um clique, facilitando em muito a leitura em outros idiomas.
Vantagens dos livros físicos
Mesmo com a atração que a leitura digital desperta, o mercado editorial tem percebido que ela não afetou a demanda por livros físicos.
De acordo com os defensores do livro impresso, ele proporciona uma experiência única, mais rica em percepções visuais e táteis. O leitor registra, mesmo que inconscientemente, a localização de palavras e parágrafos, inícios e fins de páginas, lado esquerdo e direito, parte de cima e de baixo das páginas. Com isso, tem-se uma percepção total do livro, sendo possível também avaliar em que parte se está do livro ao ver o quanto já se leu e o quanto falta para o término.
Apesar do sucesso dos livros digitais, os livros físicos continuam com seu espaço. Há mesmo quem afirme que nada — tecnologia alguma a ser desenvolvida — fará com que eles percam a relevância.
Afinal o livro impresso possui vantagens em relação ao digital.
Vejamos:
Maior concentração na leitura
O livro físico é um objeto voltado exclusivamente à leitura e, diferente de alguns dispositivos como celulares e tablets, não geram interrupções por notificações, ligações e avisos a todo momento.
Assim, com o livro físico, é mais fácil para o leitor se afastar de distrações recorrentes que interrompam a leitura.
Geram menos cansaço
Os dispositivos eletrônicos mais usados na leitura, os celulares e tablets, possuem emissão de luz por detrás da tela, com os raios luminosos sendo enviados diretamente da fonte para nossos olhos.
Esse é o principal motivo que os especialistas apontam para alertar que o uso prolongado desses aparelhos pode ser danoso a nossa visão.
De qualquer modo, essa emissão direta da luz gera cansaço visual mais rápido. A página de um livro, por outro lado, reflete a luz que recebe do ambiente, emitindo uma luz mais difusa, suave, agradável e menos cansativa.
Vale ressaltar que os e‑readers possuem tecnologia diferente de celulares e tablets. Nesses dispositivos, a fim de simular uma página de livro, a luz é emitida lateralmente dos cantos da tela, incidindo sobre a superfície que exibe textos e imagens pigmentados com tinta eletrônica (e‑ink).
Apesar dessas melhorias encontradas nos e‑readers, note que o objetivo de sua tecnologia é simular a experiência da leitura feita nos livros comuns.
Imersão
Segundo estudos, a compreensão do que se lê é maior em livros físicos.
Segundo a pesquisadora Naomi S. Baron, professora de Linguística da American University em Washington (EUA), “as pesquisas dos últimos dez anos mostram que, se você medir a compreensão — o quantas pessoas se lembram do que leem —, ela é quase sempre melhor no texto impresso, especialmente para textos longos”.
Essa característica provavelmente se deve ao fato de que leitura física traz elementos sensoriais e motores que aumentam o processo cognitivo.
Ao segurarmos um livro sabemos o quanto já lemos dele, sentimos seu peso, podemos ir e voltar as páginas mais naturalmente e visualizamos fisicamente as palavras impressas. Temos também uma percepção espacial e física da página do livro, não uma simulação digital.
Todos esses elementos que envolvem a leitura ativam várias áreas do cérebro, estimulando e facilitando a assimilação do conteúdo.
Simplicidade sem tecnologia
Livros impressos não requerem baterias ou conexão com internet, o que os torna sempre disponíveis e acessíveis caso algum desses recursos falte.
Com sua simplicidade de construção, é mais fácil folhear um livro em busca de uma parte em específico do que tentar encontrá-la em livro digital.
Sua constituição também permite a vivência maior de sensações, como a percepção tátil e até mesmo olfativa, fatores que acrescentam riqueza à experiência de leitura, tornando‑a mais satisfatória.
Maior qualidade de imagem
Os livros físicos são confeccionados com mais apuro visual, com diagramações mais elaboradas e qualidade das imagens.
Ainda que os dispositivos que permitem a leitura digital sejam cada vez de maior qualidade, detalhes e nuances podem ser perdidos em pixels.
Para quem consome livros como HQs e graphic novels, publicações de fotografia ou livros de arte, o formato físico acaba se tornando praticamente indispensável para uma experiência completa.
São colecionáveis
Diferente dos livros digitais, que são dados computacionais armazenados, os livros impressos são colecionáveis.
Sua produção é feita com detalhes e características pensadas em seu público. Assim, a capa, a lombada, a diagramação e até a cor e textura das folhas são fatores que fazem parte da preocupação de uma edição.
Algumas editoras lançam, inclusive, edições especiais de determinados títulos voltados principalmente a colecionadores.
Além disso, os livros dispostos em prateleiras cumprem outras funções. Fazem parte da decoração, trazem um ar de conhecimento, tornam o ambiente mais aconchegante, estimulam o estudo etc.
Experiência das crianças
Algumas experiências com livros físicos são particularmente interessantes para as crianças.
Os pequenos podem se encantar ao ir a uma livraria para ver os títulos expostos, com suas capas ilustradas e formatos diferenciados.
Já a leitura em si pode ser enriquecida com recursos diferenciados, como pop-ups, texturas, formas, ilustrações.
Todos esses recursos expandem o leque de sensações que vão acompanhar a leitura feita pelas crianças em livros físicos, tornando a experiência mais abrangente e marcante.
Afinal, é melhor ler um livro impresso ou digital?
Não existe uma resposta única e que sirva para todo mundo. Cada formato atende a diferentes objetivos. Enquanto um livro digital pode ser mais vantajoso para alguém numa determinada época, o físico pode ser mais interessante em outra.
O melhor caminho é considerar o que se pretende com a leitura, adaptando‑a a seus hábitos.
Para ajudar na escolha, veja o gráfico abaixo com um resumo das diferenças:
O futuro pertence ao livro digital ou físico?
O aprimoramento dos dispositivos digitais de leitura vai depender do desenvolvimento tecnológico e dos investimentos das empresas em novos avanços.
Não há como prevermos quais novidades no setor surgirão na próxima década e o que poderia transformar o cenário atual.
O que sabemos é que hoje ambos os formatos, livro impresso ou digital, são amplamente utilizados e devem coexistir.
Por exemplo, no campo da educação, enquanto algumas localidades estão focando na leitura digital, outras, depois de fazer o mesmo, estão voltando atrás.
Um exemplo é a Coreia do Sul, um país reconhecido por sua ênfase na tecnologia e digitalização. No início dos anos 2000, o governo sul-coreano implantou ações para substituir livros impressos por dispositivos digitais em salas de aula, visando modernizar o sistema educacional do país.
Entretanto, em 2014 o governo recuou dessa política educacional e reintroduziu os livros físicos nas escolas. A decisão foi motivada pela preocupação com os efeitos negativos do uso excessivo de dispositivos digitais pelos estudantes, como eventuais problemas de visão, dificuldades de concentração e a dependência tecnológica.
Outros países, como Austrália e Suécia, também enfrentaram dilemas semelhantes na escolha do enfoque educacional entre livro impresso ou digital. Embora não tenham revertido totalmente suas políticas, esses países têm buscado promover um cenário mais igualitário entre o acesso à conteúdos pedagógicos via tecnologia e materiais tradicionais de estudo.
É possível ainda que novas formas de leitura digital, com o desenvolvimento da realidade mista (ou virtual), mudem drasticamente o modo como interagimos com o texto escrito.
Como dissemos, o futuro é incerto. Enquanto o livro impresso pode continuar a ser escolhido por suas qualidades tangíveis e estéticas, o digital inevitavelmente evoluirá com novos recursos.
O fato é que o livro digital teve um impacto significativo em nossa sociedade e cultura. Seu uso permitiu acesso a uma maior variedade de livros e materiais educacionais, democratizando mais o conhecimento.
O livro digital também ampliou a publicação independente, possibilitando que novos autores publicassem suas obras sem precisar recorrer a editoras.
Por outro lado, estudiosos do assunto apontam que o livro digital pode influenciar negativamente a leitura, tornando‑a mais superficial e fragmentada.
Em última análise, o paralelo entre livro impresso e digital é dinâmico e envolve muitos fatores. E a coexistência de ambos é resultado do cenário social e tecnológico.
Por fim, podemos acreditar que o futuro é um que abraça a diversidade, reconhecendo que a coexistência do livro físico e digital enriquece nossa experiência, ampliando nossos recursos de leitura e o acesso ao conhecimento e à cultura.
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